• 11:21 usa IA para criar jingles ruins em campanha da cerveja Rio Carioca

    Foram três dias de tentativas com o app suno.ai para a agência 11:21 conseguir errar a mão, como queria, na nova campanha da cerveja Rio Carioca.

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    Quem conta os bastidores é o criativo Gustavo Bastos, que, na comunicação de verão do cliente, teve a ideia de usar jingles com letras ridículas, para destacar, por exemplo, que “pagode, até quando é ruim, é bom”. E daí contrapor que “Cerveja não. Cerveja tem que ser Rio Carioca”.

    No processo, Bastos e seu dupla, Diego Crisostomo, escolhiam o ritmo brasileiro e as vozes, digitavam no prompt os versos que imaginavam, o suno.ai ajustava de um lado, eles de outro, até o app de Inteligência Artificial gerar cada jingle completo, com frases cheias de lugares-comuns como “Rio Carioca, doce sabor, bebendo praia, sol e amor”.

    Foram finalizadas cinco músicas, nos estilos de pagode, rap, sertanejo raiz, bossa nova e forró, aproveitados em montagem de vídeo produzida pela Cinerama Brasilis, com direção de Mário Nakamura.

    E que já começaram a circular pelas redes digitais da marca, ficando online até o carnaval, período em que Gustavo Bastos espera até que o efeito “chiclete” prevaleça e o público aprenda a cantar junto com a cerveja os pobres jingles.

    Para reforçar, postagens seguirão na mesma linha, destacando a baixa qualidade musical das criações em mensagens como “Nossa nova campanha é o Milli Vanilli ao contrário”.

    Pagode:
    Bossa Nova:
    Sertanejo:
    Forró:
    RAP:
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    Marcio Ehrlich

    Jornalista, publicitário e ator eventual. Escreve sobre publicidade desde 15 de julho de 1977, com passagens por jornais, revistas, rádios e tvs como Tribuna da Imprensa, O Globo, Última Hora, Jornal do Commercio, Monitor Mercantil, Rádio JB, Rádio Tupi FM, TV S e TV E.

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